Trekking & Fly

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> RedBull xAlps 2019 - A Rota foi Divulgada!


Amigos, serão 1.138km de muita aventura, esforço, desgaste, lesões, superação, fracassos, vitórias... mas, ACIMA DE TUDO, serão 1.138km de MUITA REALIZAÇÃO para os atletas que se dispuseram a enfrentar a corrida de aventura mais casca grossa do planeta. Acompanhem, curtam, compartilhem essa aventura.

Link oficial da corrida: https://www.redbullxalps.com/

> RedBull xAlps 2019 - Um evento feito grande por grandes atletas!

Atualmente os equipamentos mudaram muito além do conhecido. Tudo se tornou mais leve, mais rápido e melhor. Os atletas vão leves com entre 5kg a 7kg em suas costas. Em solo eles estão subindo com velocidade e correndo enquanto em voo suas velas estão com um planeio 30% superior.


Ainda assim as maiores mudanças estão nos próprios atletas. Ano após ano eles estão ficando mais fortes, em melhor forma e mais técnicos. Basta dar uma olhada nos dados de performance dos campeões no pódio da última edição.


A proeza em voo de Chrigel Maurer pode ser lendária, mas ele é um atleta incrível com os pés (em solo) também. Na edição 2017 ele registrou 44.600m verticais, o equivalente a 5 vezes a ascensão vertical do nível do mar ao topo do Everest!
Na mesma corrida Benoit Outters correu e subiu um total insano de 102km no Dia 8! Apenas para colocar em perspectiva, isto equivale a duas maratonas e meia, depois de uma semana de corrida (virtualmente sem dormir, uma vez que ele usou o night pass) e isto não inclui a altimetria.

Paul Guschlbauer, que chegou em 3o, registrou uma incrível distancia total voada de 2.400km - isto cobre de Paris a Moscou.
E não esqueçamos a corrida lendária de Toma Coconea em 2007, quando ele caminhou 1.021km - quase a mesma distancia de São Francisco a Seattle (e ele ainda ficou em 2o lugar).

Encarando estes tipos de esforços sobrehumanos, os organizadores precisam ficar mais e mais criativos com a rota - encontrando caminhos para torná-la mais desafiadora, por exemplo forçando-os a pousar em certos pilões ou tornando impossível que os pilotos encontrem cloud streets que facilitem as coisas como nos vales de Pinzgau e Rhone. (Ambos correm de leste para oeste e são famosos por suas térmicas abundantes). Isto também significa colocar pilões nos lados norte e sul dos alpes, forçando os atletas a atravessarem a cadeia de montanhas várias vezes.

Link oficial da corrida: https://www.redbullxalps.com/

> RedBull xAlps 2019 - Elaboração da Rota 2019

Toma Coconea - Fomoso por seu empenho físico

Com a evolução do evento, com o histórico de competidores super comprometidos e a cada ano mais capacitados e experientes nesta corrida que desafia todas as habilidades do atleta, está cada vez mais complexo elaborar uma rota que agregue novidades, mantenha o nível de dificuldade e desafie todos a se superarem. Faltam pouco mais de 5 dias para a divulgação da rota 2019. Fiquem ligados e acompanhem todas as novidades.



Link oficial da corrida: https://www.redbullxalps.com/

Vamos acompanhar!

> RedBull xAlps 2019

A corrida de aventura mais dura do planeta está de volta. Faltam pouco mais de 30 dias para divulgação oficial da rota 2019 e os times selecionados já estão treinando a toda para se prepararem para combater o sempre favorito Chrigel "Monstro" Maurer.
Uma das grandes novidades por enquanto, infelizmente, é a notícia de que Stanislav Mayer (República Tcheca) teve que cancelar sua participação por problemas pessoais. Uma pena, já que Stanislav sempre protagonizou belas batalhas na cabeça da corrida desde sua estréia em 2015.
Bom, as coisas estão se organizando e a temperatura vai subir muito assim que a rota oficial for divulgada.

Enquanto isso, deêm uma olhada na matéria sobre os fiéis escudeiros dos competidores, um batalhão de heróis anônimos que são fundamentais para o sucesso dos atletas principais:
https://www.redbullxalps.com/news/the-unsung-heroes.html

Link oficial da corrida: https://www.redbullxalps.com/

Vamos acompanhar!


> H&F Realidade no Brasil

2018 está entrando em sua reta final e a grande novidade é que o Hike&Fly já é uma realidade no Brasil. Há muito o que evoluir, ainda temos muito o que desbravar e conquistar pelas montanhas de nosso país, mas o conceito já chegou, já encontrou seu padrão, já despertou suas paixões e agora entramos na fase de amadurecimento.

Hotel Estância de Furnas
Em 2019 quero visitar várias rampas onde já voei neste Brasil e passar alguns dias praticando esta encantadora e atlética modalidade. Fico imaginando sair do hotel Estância de Furnas e ir andando até a decolagem de Pimenta (bem... bem longe). Lá tem muitos locais para top landing e decolagens maravilhosas e ainda a possibilidade de, ao final, fazer uma última decolagem e pousar no hotel às margens do lago de furnas.

Cidade de Boa Esperança
Boa Esperança também é uma opção maravilhosa. Ficar hospedado na pousada da mãe do Miltão, que já fica na serra e fazer várias trilhas até a rampa, fazer alguns voos e top landings na serra da Boa Esperança e curtir muito o visual da região. A cidade fica um pouco longe da montanha então lá realmente a opção é ficar baseado na pousada e só ir para a cidade para curtir a noite e também curtir o lago que é o palco principal das atividades da cidade. Temos uma história muito bacana de um naufrágio por lá.... mas isso é outra história.


Serra da Moeda (Topo do Mundo)
Araxá é uma outra excelente pedida. Rola demais ir para a rampa andando e após vários voos e top landings voltar voando para a cidade. Belo Horizonte, serra da moeda então, nem se fala. As opções de voo e top landings são intermináveis. Dá para explorar a serra demais e unir as caminhadas a belos voos com um visual incrível.




Fiquem ligados e, aos que quiserem se unir nestas loucas e renovadoras aventuras, basta comparecer com muita disposição e vamos curtir esta nova e maravilhosa abordagem do parapente.
Em alguns desses lugares o desafio é bem maior devido às grandes distâncias de caminhada antes de se poder curtir o voo e outros são mais acessíveis. De qualquer forma, cada um pode se organizar de acordo com seu preparo físico e disposição e participar de maneira parcial ou integral, o que importa é o prazer da atividade e a comunhão da diversão.







> x-Pyr 2018 - Espanha
> Super tradicional corrida de aventura Trekking & Fly na Espanha que cruza os Pirineus de Oeste a Leste, de costa a costa.
> A x-Pyr acontece nos anos pares e o xAlps nos anos ímpares.


Faltam pouco mais de 7 dias para a largada da x-Pyr 2018. A super corrida de aventura vai começar e é hora de seguir os grandes nomes mundiais da modalidade atlética/técnica/estratégica que é o Trekking & Fly. Os gigantes Chrigel Maurer, Toma Coconea, Stanislav Mayer e vários outros estão confirmados.

Fiquem ligados:
www.x-pyr.com/es/

Conheçam as equipes confirmadas para 2018:
www.x-pyr.com/es/teams-2018/

Conheçam a rota da edição 2018:
www.youtube.com/watch?v=dO48ugu58Hs&feature=youtu.be

> Evento Hike&Fly Achensee Xtreme - Áustria
> Uma corrida de montanha com voo no tradicional palco de esportes do lago Achensee
Evento Hike&Fly Achensee
Corrida e voo têm uma longa tradição no lago Achensee - esportes que fascinam visitantes, locais, profissionais e atletas de fim de semana. O novo evento Achensee Xtreme será então uma mistura entre estes dois esportes. O evento ocorrerá no dia 26 de maio de 2018 em Pertisau, tendo como palco a sua mais famosa montanha, a Zwoelferkopf.


> Hike&Fly/Caminhe&Voe - Retorno às Origens do Parapente
(fonte: Cross Country Magazine - Edição Ano 2015)
(tradução: Júnior CB)
Foto:
Piloto Pascal Purin - Lago de Garda/Itália
tirada por Mário Eder



















O parapente não tem como ser mais simples do que subir uma montanha andando e descer voando. Matt Warrens está no topo do fenômeno do hike&fly.
Era uma vez, o parapente era um equipamento leve e simples. Pioneiros montanhistas e trilheiros colocavam seus equipamentos dentro de uma mochila, desbravavam novas trilhas... e então desciam voando.
No início dos anos noventa, entretanto, o conforto, segurança e performance levaram as velas e seletes a ganharem volume. Alguns poucos fabricantes - particularmente nos alpes - criaram um nicho, equipamentos leves, mas o esporte de meia idade foi ganhando peso. Para evitar um infarto, você dirigia até a rampa e decolava seu parapente com mais de 20kgs de uma decolagem oficial a uma grande distância do estacionamento.
Mas então o esporte começou a retornar a suas raízes. Em 2000, a Ozone produziu sua primeira vela leve específica, o Peak, a partir do Atom, seguindo este com o Geo em 2004. O Geo definiu o tom para a nova geração de baixo peso.
Logo, novos materiais, seguindo a crescente demanda, gerou um sedento novo mundo de parapentes leves, do intermediário Ultralite, ainda a vela mais leve certificada, até as revolucionárias velas com apenas uma superfície (extradorso), como o Ozone XXLite ou o Niviuk Skin e as velas de competição de ponta peso pena como o Gradiente Avax XC5. A Ozone atualmente oferece uma versão leve de todas as suas velas, que respondem por 15% do faturamento, e vários fabricantes seguem o mesmo caminho.
As seletes seguiram o exemplo, dos modelos leves para caminhada que se revertem em mochilas, como a Ícaro Apus, a qual inclui um airbag e pesa apenas 1.95kg, até as as seletes de alta performance desenhadas para competir no X-Alps. E, se você realmente quer eliminar peso, a F*Lite da Ozone pesa 102.1gr - apenas não planeje voar um dia inteiro com ela.
Tudo isto deixa os pilotos com uma questão: o que fazer com tudo isto? Bem, inspirados pelo cada vez mais popular RedBull X-Alps, mais pilotos do que nunca estão evitando a velha rotina, retornando às origens do esporte subindo as montanhas andando com suas mochilhas abaixo dos 10kg e descendo voando, ou optando por equipamentos de alta performance super leves para embarcar em aventuras bivouac de alguns dias.
É tempo de explorar.

> RedBull X-Alps 2017
(fonte: RedBull press)

O RedBull elements rolou na França no dia 23 de setembro passado. Uma competição dura, desafiadora... e que envolve 3 disciplinas atléticas (MTB, Trekking e Natação) e o paragliding. Desta vez o monstro Chrigel Maurer, mesmo arrebentando e ganhando no paragliding, acabou ficando fora do pódio com seu time na geral. (Leia mais)

> RedBull X-Alps 2017
(fonte: RedBull press)
> Definitivamente o RedBull XAlps 2017 entrou em sua reta final, pelo menos para os 8 primeiros colocados. Sem dúvida, se não ocorrerem imprevistos, mais uma vez o monstro Chriguel Maurer deve levar o caneco de forma (virtualmente) incontestável e absoluta.
Agora, para dar aquele tempero extra de emoção a esse XAlps, a briga pelo 3o lugar, que estava bem acirrada, vai ganhar um favorito oportuno, o austríaco Simon Oberrauner. Simon vai usar seu nightpass essa noite e passar Paul Guschlbauer, conquistando seu 3o lugar. Se Simon conseguir uma média de caminhada bem forte esta noite, conseguirá cobrir aproximadamente 50km e se aproximar também do 2o colocado, o francês sensação Benoit Outters, esmagando a diferença atual de 66km para meros 16km a 220km do goal em Mônaco.
Na boa, acho que vou passar a noite em claro torcendo por este austríaco... torcendo para ele ser bruto e ainda estar em condições físicas e mentais para socar a bota e fazer uma das viradas de resultado mais incríveis de todos os XAlps.
Uma corrida de aventura como o XAlps reserva e pode apresentar supresas até a última hora (literalmente). Então, vale a pena ficar ligado nessa reta final e fazer suas apostas... algo me diz que muitas emoções irão rolar nesta 3a feira... muitas emoções. Bãobisurdooooo!!!
> A maior e mais desafiadora corrida de aventura de todos os tempos está na reta final. Acompanhe todos os detalhes e siga a briga pelo pódium em tempo real:
> Imagem de 10/07/2017 às 17:50 BRA
(fonte: RedBull press)
> A maior e mais desafiadora corrida de aventura de todos os tempos está de volta. Acompanhe todos os detalhes e siga seus atletas preferidos em tempo real:
https://www.redbullxalps.com/live-tracking.html
> Imagem de 02/07/2017 às 15:50 BRA

> Trekking & Fly
> Bornes to Fly - Competição Hike & Fly
> Conheça um pouco mais dessa competição - Tendência em toda Europa


 Acesse aqui

A Bornes to Fly é uma competição de Hike & Fly mas com a operacionalização do tipo Bivouac. Os pilotos têm uma rota definida pelo diretor técnico da competição, com alguns pilões a serem conquistados, saem para a primeira decolagem e voam por uma bela região de montanhas e cordilheiras e devem completar o percurso em até 3 dias, entre o ponto de saída e o ponto de chegada.
Tenho acompanhado algumas competições pelo mundo e o mais legal é que tenho visto a cada dia mais e mais opções diferentes e com o mesmo espírito de reconectar o voo livre a sua origem e, indiscutivelmente, elevando o nível e as possibilidades da prática desse nosso maravilhoso esporte.

A Bornes to Fly entrou para minha lista de inspiração para um projeto bem interessante em breve. Fiquem ligados!!!

> Trekking & Fly
> RedBull XAlps
> Divulgada a nova rota - Mais longa que nunca (fonte: RedBull press)

Red Bull X-Alps 2017 Route Map

São 32 atletas, de 21 nacionalidades diferentes. Eles vão cruzar 1.138km pelos alpes, passando por 7 países diferentes. A mais dura e longa versão da já mais desafiadora corrida de aventura de todos os tempos.
O site agora está no formato bacana de reta final, que facilita bastante a consulta ao histórico de notícias e te mantém sempre atualizado.
Acompanhem em: http://www.redbullxalps.com/
Sempre que possível estarei traduzindo e postando algumas das notícias aqui.

> Trekking & Fly
> Treino e dedicação, o único caminho
> Como se preparar para uma grande corrida de trekking and fly (fonte: RedBull press)




































“A INTENSIDADE DO TREINAMENTO É ENORME.”


We speak to former Red Bull X-Alps athletes to get an insider’s view on athlete preparation and their states of mind as they step up a gear.











































© zooom / Vitek Ludvik










































 © zooom / Sebastian Marko
Michael Gebert sabe uma coisa ou duas sobre o Red Bull X-Alps. O atleta alemão competiu 5 vezes entre 2005 e 2015, tendo como melhor colocação o 6o lugar em 2009. Ele diz que neste momento do ano os atletas estarão trabalhando duro para incrementar sua base e estamina.
“Agora deve ser o momento de ser rigoroso com o treinamento. Eu fiz um monte de dias longos; é tudo uma questão de resistência e também fiz um monte de intervalados.”
Jon Chambers, um atleta britanico que competiu em 2011 (5o lugar) e 2013 (4o lugar), concorda. “A parte crítica agora é incrementar a resistência. Os atletas estão treinando desde o último verão formando uma base mas o importante é produzir estamina. E a forma de fazer isto é cobrir um monte de kms a pé. Isto não é uma questão de correr uma maratona abaixo de 3h mas sim de andar 200km numa semana.”
“É complicado encontrar tempo,” completa Chambers, de quem o livro Hanging in There remonta sua experiência no Red Bull X-Alps. “Eu estava fazendo 3h por dia tendo um trabalho das 9h às 17h e no final de semana fazia de 5h a 10h de caminhada e 2h a 3h de treino intervalado. E, se o tempo estivesse bom, eu tentava voar por ai também! Março é fonemenalmente intenso. O treinamento dos atletas deve estar sendo basicamente enorme.”
Assim que a rota for divulgada, (dia 29 de março), os atletas irão mudar seu foco para reconhecê-la o máximo que puderem. "A primeira coisa que eu fiz foi ir direto para Mônaco e entender aquela complicada seção), completa Chambers.
“Quanto mais você sabe, melhor para você," diz Gebert. “Assim que a neve se vai, os atletas deve conferir a rota."
Faltam apenas quatro meses para a largada mas os atletas podem esperar por uma montanha russa de emoções até lá.
Diz Gebert: “Você tem pontos favoráveis e está se sentindo forte e então pode ficar doente ou se machucar - o tempo está correndo, talvez as coisas com o equipamento não estejam boas... isso é sempre altos e baixos. Você não pode planejar tudo, você apenas tem que fazer o seu melhor.”
Nada pode preparar um novato para a realização da grandeza da corrida, complementa Chambers - mesmo pensando que eles são atletas extremamente experientes e muitos conhecendo a corrida intimamente. 
“Eles não têm idéia do no que se meteram,” diz ele. “Você se torna tão focado durante a preparação que a realidade só te atinge quando você chega a Fuschl - é quando você está realmente encrencado!"
E a partir dai, é tarde demais…
> Trekking & Fly
> Ajuste na Selete + Equipamentos para autonomia
> Carregamento do Saco de Dormir + Alimentação

Buscando cada vez mais me aperfeiçoar e expandir na prática do hike and fly (subir a rampa caminhando e voar) e do trekking and fly (viajar caminhando e/ou voando), Hoje fiz a montagem de um kit que me permite uma maior autonomia no trekking and fly (TeF).
O objetivo é que eu possa dispensar o uso de hospedagens durante minhas expedições, tornando o TeF mais original e rústico, aproximando ao máximo da origem do parapente. Com o kit pernoite e alimentação, poderei experimentar algumas coisas novas aqui no Brasil.
Fogareiro; Recipiente para aqueciento de água; Talheres; Saco de Dormir; Cordinhas para Tenda com o Velame e Bastões


O saco de dormir, de longe, foi a maior adição de volume e peso ao conjunto. Uma vez que se dorme sempre já agasalhado e que moramos no Brasil, não precisaria de um saco para temperaturas muito baixas e isso me economizou dinheiro e peso. De qualquer forma, são 860gr extras. Já que não tinha mais o que fazer em relação ao peso, precisava achar uma solução para transportar o volume na selete em voo (pois transportar na mochila durante as caminhadas seria muito fácil).

Estou usando atualmente a XA 13, muito leve (1,6kg), e que tem o assento feito de espumas num pack tripartido. Minha solução foi abrir uma das repartições e deixar o pack configurável para usar com a espuma padrão (dia de voos normais) ou para usar com o saco de dormir, o que me permitiu eliminar o problema do volume do saco na selete em voo e ainda me rendeu a redução do peso total extra, uma vez que a espuma saiu da equação.



      

O saco de dormir é um conforto bastante interessante, quando se pensa no descanso necessário após um dia de caminhada intensa e também mesmo depois de várias horas de voo exposto ao sol. Quero explorar algumas montanhas mais imponentes no Brasil e isto deve me levar a pontos que também pedirão algum conforto térmico extra. Então, vou ir treinando e me adaptando com a nova estrutura.




> Trekking & Fly
> Serra da Moeda, Belo Horizonte-MG 2017
> Treino com o amigo Arthur Bijos


Voar é muito bom, mas o Trekking and Fly leva tudo de volta à origem do paragliding. Caminhar, acessar a rampa numa atividade atlética de alto nível, carregando todo seu equipamento de voo e, acima de tudo, interagindo com o elemento natureza por todo o caminho.


O treino deste sábado foi muito interessante. Saímos do bar do Élio e fomo até a rampa pela estrada principal de acesso ao topo do mundo. Foram 10km de caminhada com um bom esforço e um pacote visual incrível.

Quando caminhamos para uma rampa para um dia de voo, em minha mente ocorre uma percepção diferente de como a natureza é generosa, bonita, harmoniosa e o quão pequenos e insignificantes somos. Essa percepção não me ocorre quando subo a rampa de carro, pego meu equipamento, decolo e, aparentemente, sobrepujo toda aquela natureza imponente e divina. No TeF a relação mais direta com a natureza me leva de volta à insignificância do homem no mundo.


Amo esporte, amo natureza, amo desafiar meu corpo e meus limites... sou movimento, sou vida, sou intensidade. O TeF simplesmente me levou a uma descoberta de o quão intenso o voo livre poderia ainda se tornar em minha vida com uma prática multidisciplinar. Caminhar por horas, sentir cansaço, ter um objetivo complementar, desfrutar do contato além de simplesmente o visual.



Experimente essa aventura. Sozinho ou com bons amigos. Comece com o Hike and Fly, que é apenas subir a rampa andando e voar. Não importa a altura da rampa ou a distância, apenas anime-se e vá.


> Trekking & Fly
> Redbull X-Alps 2017
> Lista de Atletas Confirmados (fonte: RedBull Press)
















































Atletas anunciados para O RED BULL X-ALPS 2017


Wh!
















































© zooom / Harald Tauderer
A espera chegou ao fim! Logo após toda a deliberação, o comitê de corrida do Red Bull X-Alps escolheu os 30 atletas que vão competir no Red Bull X-Alps 2017 e eles são uma mistura bem equilibrada entre veterânos e novatos. 
20 ex competidores retornam à linha de largada. A corrida terá nomes familiares como Aaron Durogati (ITA), Tom de Dorlodot (BEL), Paul Guschlbauer (AUT) e, claro, o quatro vezes campeão da corrida Christian ‘Chrigel’ Maurer da Suiça. A edição 2017 irá também apresentar 10 novos atletas - entre eles Krischa Berlinger (SUI) e Jesse Williams (USA2) que participaram como apoio em edições anteriores do Red Bull X-Alps. 
Outros atletas notáveis, incluso Toma Coconea (ROU), agora de volta para seu 8o Red Bull X-Alps, e o único atleta a participar de todas as edições do Red Bull X-Alps, Antoine Girard, o francês que recentemente estabeleceu o recorde de voo mais alto já feito num parapente, acima de 8.000m - sobre o Broad Peak no Karacoram, e Gavin McClurg (USA), que este ano,  num voo cross-country completou uma desafiadora e complexa travessia de cordilheira no Alaska.
“Nós juntamos um grupo de pessoas muito impressionantes para 2017. Este pessoal pode correr, escalar, voar - e faz tudo isso numa velocidade super humana, em condições que mandariam seu aventureiro padrão para casa para uma xícara de chá quente. Com o nível da competição subindo a cada ano, estamos esperando uma corrida excitante e acirrada," diz o diretor da corrida Christoph Weber.

AthleteCountry
Claudio Heidel SchembergerArgentina
Che Golus*Australia
Paul GuschlbauerAustria
Stephan GruberAustria
Pascal PurinAustria
Simon Oberrauner*Austria
Tom de DorlodotBelgium
Richard Brezina*Canada
Stanislav MayerCzech Republic
Antoine GirardFrance
Gaspard PetiotFrance
Nelson de FreymanFrance
Benoit Outters*France
Sebastian HuberGermany
Manuel NübelGermany
Pal TakatsHungary
Aaron DurogatiItaly
Tobias Grossrubatscher*Italy
David Liano Gonzalez*Mexico
Ferdinand van SchelvenThe Netherlands
Nick NeynensNew Zealand
Michal Gierlach*Poland
Toma CoconeaRomania
Evgenii GriaznovRussia
Duncan Kotze*South Africa
Chikyong HaSouth Korea
Christian "Chrigel" MaurerSwitzerland
Krischa Berlinger*Switzerland
Gavin McClurgUSA
Jesse Williams*USA

> Trekking & Fly
> Quer Conhecer Melhor esta Modalidade?
> 7 Dicas para Você Começar (fonte: RedBull Press)


















































7 dicas para você sair para uma aventura de Trekking and fly


Sair para uma viagem de "trekking and fly", "hike and fly" ou "bivouac" coloca a aventura de volta ao mundo do parapente. "Ele trás um sabor completamente diferente ao voo", diz Tom de Dorlodot. "Ele é puro, você está conectado à natureza." Mas você não precisa ser um atleta X-Alps para encarar um. Aqui vão 7 dicas para você colocar a aventura novamente em seu tempo nos céus.




















































© zooom.at/Leo Rosas
Trabalhe suas habilidades

Os equipos são leves e o Google Earth abriu uma infinidade de possibilidades, mas não ignore o básico, alerta Pascal Purin. "Antes de tudo você precisa ser um bom piloto!" Paul Guschlbauer concorda. "Algum conhecimento genérico do parapente é importante!" ele ri. "Muitas vezes você chega a uma montanha na qual você nunca esteve antes. Certifique-se que interpretou corretamente a condição e sabe como sistemas de vento de vale funcionam."

Vá leve


"É importante levar o mínimo possível," diz Paul. "Só dois pares de meias e duas cuecas, uma jaqueta e duas camadas internas, uma para caminhar e uma para voar." E, obviamente, algum sabão para lavar! 

Faça isso em dupla

Quando Tom de Dorlodot e Ferdy van Schelven fizeram a épica travessia da Nova Zelandia, o fizeram juntos. Quando Tom atravessou o Adriático, ele o fez com Paul Guschlbauer. Ir com alguma outra pessoa adiciona uma dose de segurança. Quando Tom sofreu o colapso e caiu nas árvores em 2014, foi Paul quem coordenou o resgate. "Ele foi fantástico," disse Tom depois. Mas tem um lado negativo em sempre seguir juntos - quando um de vocês perde a térmica e pousa. "Talvez você pense que poderia ter ido além," diz Paul. "Isto pode ser complicado, então vocês precisam ser um bom time!"

Mantenha-se em movimento


Você pode ficar desanimado muito rapidamente se parar para esperar por aquela mágica janela de condição, diz Paul Guschlbauer, que gastou uma grande quantidade de tempo caminhando durante sua primeira tentativa de trekking and fly no Adriático. "É sempre bom se manter em movimento, mesmo quando está chovendo. Depois de uma semana você vai descobrir que caminhou 150km, mesmo se você não fez muita coisa."

Leve suprimentos


Leve uma vara de pesca e aprenda que frutas você pode comer, diz Tom de Dorlodot. "Eu muitas vezes levo tralha de pesca. Meu kit pesa 500gr mas um peixe de 2kg lhe dá cargas de deliciosa proteína." Você deve levar suprimentos para ao menos dois dias, adiciona Pascal. "Eu sempre levo uma daquelas capas de emergência prateada. Elas pesam nada e se dobram minimamente mas podem lhe manter aquecido em caso de emergência.”

Monte sua tenda


Não desperdice levando uma tenda. Você pode usar seu parapente como um cobertor. Também se enrolar nele com sua roupa quente ou transformá-lo numa tenda com dois bastões, alguns adesivos e linhas. Curioso sobre como? Assista a este_vídeo para ver o aventureiro e explorador selvagem Dave Turner lhe mostrar como.

Use o que você conhece


No caso de você não ser um dos poucos abençoados que são patrocinados, não pense que você precisa investir num novo conjunto de baixo peso. Se você está mais pra turma de hobistas, usar o que você já está acostumado é normalmente uma boa opção, diz o piloto de fim de semana Andy Pag. "Eu estava tentando pegar uma vela leve uma vez e atualmente eu estou satisfeito de estar com minha vela familiar uma vez que alguns pousos são técnicos e complicados." Novatos também devem considerar ir para áreas familiares e com condição bem conhecida. "Vá com calma," adiciona Guschlbauer. 

*O Hike and Fly é o que os parapentistas chamam de missão exclusivamente movida a força humana para subir e descer de um pico, normalmente com voos de curta distância. O Trekking and Fly é um plano de viagem mais longa e envolve caminhar longas distâncias, subir para o pico exclusivamente andando e voar o máximo possível rumo ao destino e concluir o trajeto novamente caminhando até outro pico para novo voo ou andando. O Bivouac, por outro lado, normalmente envolve o elemento viagem do ponto A ao B, buscando sempre pousar sobre picos e acampamento na natureza.

> Trekking & Fly
> Pirineus - Espanha / Setembro de 2016
> Aprendizado e Diversão


> Trekking & Fly
> Pirineus - Espanha / Setembro de 2016
> Treinamento Intensivo

Neste setembro agora estarei nos Pirineus - Espanha, treinando tanto XC quanto o Trekking & Fly. Vou conhecer melhor a aerologia e a dinâmica da região e também fazer um reconhecimento do terreno e relevo para aprimorar meus treinos mesmo aqui no Brasil. O objetivo maior, além do preparo técnico e físico, é buscar uma melhor qualificação para participar do X-Pyr 2018.



> X-Pyr 2016
> Uma corrida Trekking & Fly pelos Pirineus
> Mais informações em: http://www.x-pyr.com/en/2016/07/21/day-5-217-report/
A X-Pyr 2016 conheceu entre ontem e hoje seus campeões. Apenas 4 dias após a largada, estes monstros da corrida de aventura e do paragliding atravessaram todo o Pyrineus, cruzando a Espanha de costa a costa... um absurdo, fantástico!!!
Stanislav Mayer (2o) - Chrigel Maurer (1o) - Aaron Durogati (3o)
Mais uma corrida de aventura para aqueles que pensam o voo livre como algo muito maior que apenas decolar e pousar. O Trekking & Fly não é uma moda, é um estilo de prática do paragliding que tem uma raiz muito mais próxima de sua origem do que pensamos.
O paragliding nasceu exatamente dessa prática: subir montanhas andando e acelerar o processo de descida voando. O Trekking & Fly, como o conhecemos hoje, apenas levou as possibilidades para muito, muito além.

Hoje temos dois mega eventos, duas mega corridas de aventura no estilo Trekking & Fly: RedBull X-Alps e o X-Pyr. Ambas ocorrem em anos alternados, rolando nos anos pares a X-Pyr e nos ímpares a X-Alps.

> X-Pyr 2016
> Uma corrida Trekking & Fly pelos Pirineus
> Mais informações em: http://www.x-pyr.com/en/
A corrida está emocionante em pleno verão europeu. Apenas 2o dia e os Pirineus já tiveram 50% de seu desafio coberto pelos 3 primeiros colocados. As condições de voo estão cada dia melhores na Espanha e os atletas, apesar dos desafios, estão conseguindo fazer uma boa evolução.


Chrigel Maurer, como já era de se esperar, vem confirmando seu favoritismo e, apesar do dia disputado de voo com Aaron Durogati e Stanislav Mayer, acabou conseguindo um belo voo de 190km que o deixou 20km isolado na liderança.





Fiquem ligados e acompahem o dia a dia dessa emocionante corrida pelos Pirineus. O Trekking & Fly apresenta desafios completamente novos e complementares ao paragliding e o que vemos no X-Pyr é uma bela demonstração.

Gostou da idéia de unir ao voo de parapente à prática atlética da caminhada para explorar novos e exclusivos horizontes? Procure mais informações, pesquise, conheça os equipamentos e as características dessa modalidade ainda pouco explorada em nosso continente.






> X-Pyr 2016
> Uma corrida Trekking & Fly pelos Pirineus

Uma corrida sensacional, também nos moldes do X-Alps, que atravessa os Pirineus da costa oeste para a costa leste, saindo de Hondarriba-ESP (divisa com a França) até El Port de la Selva-ESP num total de 476,5km. A edição 2014 foi vencida pelo monstro Chrigel Maurer, tetra campeão do X-Alps. A competição X-Pyr 2016 começa no próximo dia 17 de julho. Fiquem ligados!!!

Para acompanhar: http://www.x-pyr.com/en/



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> RedBull X-Alps 2015
> Christian Maurer (Chrigel) vence o XAlps 2015 e define mais uma marca a ser superada no paragliding mundial: 4 vitórias em sequência!

(fonte: RedBull press - Tradução: Wanderlei Jr CB)


Chrigel Maurer venceu o RedBull X-Alps 2015 pela, sem precedentes, 4a vez. Ele pousou próximo ao último pilão, Peille (França), pouco depois das 15h desta 2a e chegou ao pilão às 16h12 - um total de 8 dias, 4h e 37min. Ele estava 110km à frente de seu concorrente mais próximo, Sebastian Huber (GER3) quando este pousou.
"A pressão finalmente acabou, eu estou aqui e estou muito feliz," ele disse pouco após pousar. "A coisa mais importante é saber que estou aqui e que nós concluímos a corrida. Que eu experimentei e vi tanta coisa nova, coisas fantásticas e compartilhamos tudo com os outros e com meu time."
Ele adicionou: "Hoje foi um bom dia. O último voo foi o melhor de toda a corrida, pois eu pude voar direto para o pilão e voar sobre as nuvens. Eu estava sobre as nuvens e pousei próximo a um campo de golfe no limite das nuvens!"
Maurer mandou incríveis 2 últimos dias de voo, colocando-o longe à frente do grupo perseguidor que estava na cola durante toda a corrida. Um tri-campeão do RedBull X-Alps - ele venceu em 2009, 2011 e 2013 - em suas outras vitórias ele teve uma larga vantagem durante toda a competição.
Desta vez entretanto, ele teve uma dura competição com Paul Guschlbauer (AUT1) e Sebastian Huber (GER). Ambos os pilotos ficaram na cola de Maurer durante todo o caminho, buscando ele de volta toda vez que Maurer tentava fazer um movimento para disparar.
Isto não aconteceu até o 8o dia, quando finalmente Maurer pode fazer seu movimento - depois que Guschlbauer and Huber, ambos, voaram para a Itália, acabando no lado errado do Mont Blanc.
Maurer passou voando pelo Mont Blanc para o norte e então para o próximo pilão, Annecy. Numa condição difícil e de muito vento ele sobrevoou os picos ao final do entardecer até cair atrás do pilão. Na manhã seguinte ele subiu até o pilão, fez sua assinatura e continuou subindo a montanha.
Ele decolou e então uma emocionante corrida se seguiu. Enquanto Maurer estava preso numa condição estável no vale de Annecy, Guschlbauer correu vindo por trás. Os dois até mesmo se cruzaram no céu - Maurer indo para o sul, saindo do vale de Annecy, Guschlbauer indo para o norte, para o pilão de Annecy.
Maurer então pegou uma linha direta para o sul, seguindo o curso. Foi ai que ele finalmente assumiu a dianteira, colocando uma clara distancia entre ele e Guschlbauer, que pegou uma linha muito mais longa pelo oeste.
Aquela escolha de rota custou caro a Guschlbauer por não ser tão direta nem tão rápida. Enquanto Maurer avançava para o sul até o entardecer do 8o dia, acabando por pousar alguns minutos antes do tempo limite para voo que era 21h, Guschlbauer estava preso numa caminhada.
Depois de uma última noite acampado, a corrida em voo de Maurer começava novamente esta manhã depois de uma caminhada até um pico de 2.700m. Decolando de lá pouco antes de meio-dia ele passou praticamente as 4h seguintes avançando para sul, rumo a Peille.
O terreno aqui é notoriamente difícil para se voar, um labirinto de colinas recobertos por matas. Pouse aqui e será uma longa e quente corrida até o fim, muitas vezes por horas.
De qualquer forma o vento estava ao lado de Maurer hoje enquanto ele esticava seu dia de voo até o limite final - pousando a algumas centenas de metros de seu objetivo. Pousando próximo ao verdinho Monte Carlo Golf Club ele dobrou seu parapente e andou os metros finais para Peille.
"Eu vou voar para o pouso no porto de Mônaco amanhã," ele disse, sobre o tradicional preguinho que sempre rola na chegada dos atletas a Peille. "Chega de voo por hoje."
9 dias após o início da 4a conquista de Maurer do RedBull X-Alps, ele finalmente acabou. Uma vez mais ele venceu - uma incrível façanha de voo, caminhada, corrida e resistência em si, a mais dura corrida de aventura do mundo.
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> RedBull X-Alps 2015
> Vai começar a mais dura corrida de aventura do planeta
(fonte: RedBull press)


Dia 2 de julho tem o prólogo da corrida e dia 5 de julho começa pra valer o RedBull X-Alps 2015. Fique ligado em todas as notícias mais recentes e acompanhe em tempo real em:
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> CONTORNO DO CÍRCULO ADRIÁTICO
> Thomas de Dorlodot e Paul Guschlbauer
(fonte: RedBull press)


Confira a cobertura do mais longo projeto de caminhada e voo em parapente da história. A aventura estava paralisada por conta de um grave acidente com o piloto Thomas de Dorlodot pouco além da metade da rota. A aventura está sendo feita pela dupla Thomas de Dorlodot e Paul Guschlbauer, que esperava a recuperação do companheiro para concluir o projeto. Paul, que está no seleto grupo do X-Alps 2015, também está aproveitando o projeto para treinar.

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> AVENTURA PELOS PIRINEUS EM 2013
> Thomas de Dorlodot - Veterano das travessias gigantes caminhando e voando de parapente.
(fonte: RedBull press)
Thom esperando para decolar nos Pirineus
Não contente com finalizar o RedBull X-Alps em 13o lugar, o piloto de parapente Thomas de Dorlodot esteve em agosto/2013 embarcado numa jornada solo e sem apoio de caminhada e voo pelos Pirineus.
A rota de 450km, do farol em Hondarribia na Espanha até o farol em Cap de Creus no Mediterrãneo, pode ser menos da metade da distância do percurso do X-Alps mas provou ser tão desafiadora quanto.
"Estou tendo má sorte com o tempo." diz Dorlodot, falando de Le Seu d´Urgell na Espanha no oitavo dia. "Normalmente, nesta época do ano, pode-se voar a 4.000m mas a base das nuvens não estão chegando a 2.600m quando muito." A jornada o levava a passar por picos de 3.000m e, sem poder atingir a altitude extra, ele teve que cobrir a distância andando.
"Nos Alps os vales se alinham com a rota de forma que você pode fazer um bom tempo mesmo no chão, mas nos Pirineus não, então o progresso é muito mais lento. Ontem eu andei 45km e no fim eu estava somente 15km mais perto do objetivo."
Apesar da meteorologia, o Belga cobria uma média de 40km a 50km por dia, usando o seu leve Gradient Aspen 4 e a selete Sup´Air X13 que ele usou no X-Alps. Seu voo mais longo nos Pirineus foi de 70km e ele estimava que já tinha coberto metade da distância voando pelo menos.
Com o objetivo de economizar peso, ele abandonou o luxo de uma barraca, porções de comida e um fogareiro e, ao contrário, estava dormindo numa bag bivouac e recorrendo às lojas de vilas pela rota para arrumar alimento. Era uma estratégia que valia a pena, mas houve dia em que ele teve que seguir mesmo com fome.
O veterano em expedições de voo pela Áfria e Paquistão adimitiu: "A coisa mais dura nos Pirineus é o calor. Aqui é muito mais baixo que nos Alps. Estou caminhando sob 35oC. Isto te mata."
De Dorlodot não é iniciante em voos e caminhadas de longas distâncias. No início de 2013 ele percorreu o cumprimento da ilha sul de Nova Zelândia carregando sua vela, suprimentos e varas de pesca numa mochila de 22kg. A jornada era parte do SEARCH, um projeto em andamento de fotografias aéreas pelo mundo todo.

Saiba mais em: www.thomasdedorlodot.com

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